20 de out. de 2014

Liberdade: Um bairro em 5 sabores

   
                                      (Trailer do Filme "Ramen Girl")
                                         
Você conhece os sabores do bairro da Liberdade? Muita gente tem mania de separar um momento de lazer para passear por lá. De quebra, os comes ficam por conta da Feirinha que acontece aos finais de semana. Eu era uma destas pessoas até que a China meio que me mudou. Todas as vezes que buscava um restô oriental, nunca ia para o bairro. Hoje é diferente. A cada passeio pela cidade de olhos puxados, me encanto com um sabor diferente.

O Bairro da Liberdade pode parecer apenas um local turístico, mas poucos tem a ideia de que ele é realmente a casa de muitos imigrantes e descendentes de orientais. Na viagem de ida à Beijing, conheci uma família linda que morava na Liberdade, os filhos estudavam por lá e ali se tornou um pedacinho da China para eles. Eu mesma ganho a simpatia de muitos moradores de lá quando, por exemplo, percebo que são chineses. Então, coloco meu pouco mandarim em prática e começamos a conversar com sorrisos e depois com saudades da nossa China. 

Dito isso, vou compartilhar com vocês alguns dos cantinhos que mais alegram meu coração e me restauram em sabor:


1- Pastelaria Yoka

Por anos, esta pequena pastelaria foi considerada a melhor de São Paulo. Hoje ela continua figurando na lista de melhores da cidade. Na minha modesta opinião de escrevedora de gostos lhe asseguro que para mim é a melhor. Massa sequíssima, recheio bem servido e preço justo por um pastel delicioso. Ficou com vontade de um pastel de japa de verdade? Corra pra lá!

R. dos Estudantes, 37







2- Bakery Itiriki


Conheci esta padoca oriental através de um outro blog que dava dicas para pessoas que estavam morando em SP há pouco tempo. Com um sistema correto de self-service, você tem uma infinidade de opções de pães, bolos e doces. O mais famoso é o bolo de chá verde. As iguarias, além de bem executadas são bem servidas e o preço excelente. Em poucos lugares de São Paulo comemos doces tão bem-feitos por um preço como o deles. Além destas opções, há também bebidas frias e quentes, além de café selecionado. Eu sempre vou almoçar em algum lugar e deixo a parte de docinhos pra me regalar na Itiriki. =)

Rua dos Estudantes, 24





                                         (crédito: Veja SP)


3- Yamaga

Para mim, uma grande surpresa. No dia em que almocei por lá, eu tinha ido com a intenção de conhecer o Lamen Kazu que naquela data estava fechado. Mas, nada é por acaso, né? O Yamaga é um daqueles restôs de família, no qual você entra e todos te cumprimentam em japonês, em que você é recebido e servido com sorrisos. Na ocasião, provei o Yakissoba tradicional que é muito bem servido. O custo é razoável, mas vale a pena o investimento. 

R. Tomás Gonzaga, 66





                                         (crédito: tripadvisor)


4 - Chi Fu

Sabe aquele restaurante em frente à Ikesaki principal? Então! Chi Fu para mim é o melhor chinês que já estive. Me lembrou demais aqueles enormes salões chineses em que, na hora de fechar, ao invés de convidarem os clientes a se retirarem, eles apagam as luzes. Sim, é verdade. Eles fazem isso na China.
A simpatia não é o forte do lugar. A maioria das atendentes são chinesas e não fazem muita questão de tentar se comunicar em português. O cardápio é variado e muito bem executado, os pratos servem até três pessoas e o preço é tão delicioso quanto todo o resto. Na ocasião pedi um mix de frutos do mar e macarrão frito que estavam maravilhosos, muito bem temperados também. Agora, detalhe importante: ELES NÃO ACEITAM CARTÕES. Preparem as cédulas!

Praça Carlos Gomes, 200


  
             
                                      
    ( crédito: Marcelo Katsuki)



5- Lamen Kazu

Dizem que sempre deixamos o melhor para o final, né? Neste caso, é verdade! O Lamen Kazu é um noodle bar que sempre quis conhecer. E que grata surpresa a minha de saborear o melhor Lamen da minha vida. Por isso também escolhi o filme  do início do post. Para se fazer um Lamen de verdade, é preciso alma e este sabor é possível provar no Kazu, com seu chef importado do Japão. Eu provei o tradicional e me apaixonei.Quanto ao preço, ele é justo pelo sabor precioso. Quero voltar em breve. 


Rua Tomás Gonzaga, 51




                                         (Crédito: GQ)





E este foi nosso pequeno tour pelo bairro. Ficam as dicas de restôs e de um filme bem bonitinho. E vocês, se quiserem, deixem nos comentários dicas de outros lugares para que eu possa experimentar novos sabores. =)


  

3 de out. de 2014

Projeto Conectando Gerações: Passado e futuro compartilhando o presente






No último dia 1 de Outubro, comemoramos o Dia do Idoso. E para celebrar a data, uma grande inspiração sobre o tema.

Quando tomei conhecimento de um projeto que convidava jovens para teclarem com idosos fiquei com muita curiosidade de saber um pouco mais. E foi aí que descobri que o nome de seu criador era Mórris Litvak e que eu gostaria muito de contar esta história.

Nada como falar de tecnologia fazendo uso da mesma, não é mesmo? E foi através dela que decidimos conversar. Não podemos esquecer que este projeto utiliza computadores, mas sua essência é feita de pessoas, elas são aquilo que importa, a alma por trás das teclas e seus sons. A forma pela qual vão se comunicar é apenas um caminho. No final, o importante é a "serhumanidade". Por este motivo, fizemos o uso da ligação computador - telefone. Mais genuíno e experimental sobre o assunto impossível. Esta seria minha entrevista com o Mórris.